Relação Entre a Presença de Proteína na Urina e Doenças Renais
Relação Entre a Presença de Proteína na Urina e Doenças Renais
Proteinúria corresponde à presença de proteína na urina, geralmente, a albumina. Altas concentrações de proteína causam urina espumosa ou com sedimento. A quantificação da proteinúria se constitui como um excelente marcador de diagnóstico e prognóstico de lesão renal e é um importante fator de risco para progressão da doença renal crônica (DRC), sendo também fundamental no acompanhamento do tratamento das glomerulopatias.
A medição laboratorial da proteína na urina tem sido importante para o diagnóstico e monitoramento da doença renal há décadas e, desde o final da década de 1990, a albumina urinária tem sido medida para determinar se um paciente diabético tem nefropatia incipiente. Indivíduos saudáveis excretam pequena quantidade de proteína na urina diariamente, sendo o limite superior da excreção normal cerca de 150 mg/dia, que podem ser dosados em uma coleta de urina ou em uma relação de proteína urinária/creatinina.
Pacientes com grave perda de proteínas, acima de 3,5g por dia, apresentam uma condição chamada de síndrome nefrótica. Esse distúrbio glomerular pode ser causado devido a um problema renal diretamente ou por distúrbios secundários, como diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistêmico e infecções virais. O diagnóstico consiste na identificação de uma proteinúria excessiva, que pode ser realizado pelos exames de urina como o EAS e de urina de 24 horas.
Hoje, com o desenvolvimento e a maior oferta de equipamentos automatizados, há uma maior otimização do fluxo de trabalho das rotinas de uroanálises, acarretando uma liberação mais rápida, correta e segura de resultados, permitindo ao médico uma análise mais eficiente da condição do paciente e possibilitando a escolha de um tratamento assertivo e ágil.
LINHA DE UROANÁLISE
Alinhado à dinamicidade do mundo atual, a linha de uroanálise do grupo Kovalent combina a alta produtividade com resultados de confiança e qualidade, buscando sempre melhorar a eficiência da sua rotina. Com uma parceria com uma das empresas mais tradicionais do ramo, a YD Diagnostics, possuímos em nosso portfólio uma linha de analisadores e tiras e urina de mais alto padrão e de qualidade premium!
Clique aqui para conhecer mais da linha.
Referências:
MARTIN, Helen. Laboratory measurement of urine albumin and urine total protein in screening for proteinuria in chronic kidney disease. The Clinical Biochemist Reviews, v. 32, n. 2, p. 97, 2011.
BASTOS, Marcus Gomes; BREGMAN, Rachel; KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Doença renal crônica: frequente e grave, mas também prevenível e tratável. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, p. 248-253, 2010.
SOLORZANO, Grace Tamara Moscoso et al. Relação proteína/creatinina na urina versus proteinúria de 24 horas na avaliação de nefrite lúpica. Brazilian Journal of Nephrology, v. 34, p. 64-67, 2012.
MADDUKURI, Geetha. Proteinúria. Manual MDS, 2021. Disponível em: <https://msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-geniturinários/sintomas-de-doenças-genitourinárias/proteinúria>.
PINHEIRO, Pedro. Síndrome nefrótica: o que é, causas, sintomas e tratamento. MD Saúde, 2022. Disponível em: < https://www.mdsaude.com/nefrologia/sindrome-nefrotica/>.
O’BRIEN, Frank. Síndrome Nefrótica. Manual MDS, 2021. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-renais-e-urinários/distúrbios-da-filtração-dos-rins/síndrome-nefrótica>.
EFICIÊNCIA NO CONTROLE DE PROCESSO EM URINÁLISE. Lab Network, 2021. Disponível em: < https://www.labnetwork.com.br/noticias/eficiencia-no-controle-de-processo-em-urinalise/>.